Quando um juiz mandou Riccardo Cordi para um lar para adolescentes problemáticos que marcou o início de uma surpresa transformação de dois anos
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Riccardo Cordi, um 18 descendente de uma das famílias da máfia mais notórios do país, é um pioneiro em uma nova estratégia de luta contra a máfia, removendo seus filhos a partir de suas casas e famílias.
Ele é o primeiro de cerca de 20 adolescentes enviados em uma espécie de reabilitação por tribunais de menores na região sul da Calábria, que abriga a 'Ndrangheta sindicato.
Aos 16, Cordi parecia destinado a seguir o seu pai, um chefe de renome que foi baleado em uma guerra de territórios, e três irmãos mais velhos que haviam sido presos em condenações relacionadas com a máfia. Suas fotos enchem as paredes da casa Cordi uma fortaleza.
Mas quando Riccardo foi acusado de tentativa de roubo e danos a um carro da polícia, o juiz, Roberto Di Bella, seguido de sua absolvição com uma ordem surpreendente: o "príncipe da família Ndrangheta seria banida para a Sicília até que ele complete 18 anos.
Di Bella tinha enviado os irmãos de CORDI à prisão, mas queria poupar o mais novo. Ele citou disposições legais que permitem tribunais para remover menores de famílias incapazes de criá-los adequadamente. "Se você não gostar, nós vamos levá-lo de qualquer maneira", o juiz disse a mãe de Cordi.
O adolescente foi colocado em uma instituição para jovens problemáticos, onde ninguém se importava que ele era um Cordi. Regras eram rígidas e ele foi proibido de sair à noite. Moradores fizeram a sua própria cama e comeu as refeições em uma mesa comum. "Foi difícil. Eu estava contando os dias ", disse Cordi.
O juiz designado Cordi um psicólogo, Enrico Interdonato, que havia apoiado um grupo de adolescentes em suas tentativas para deter os empresários locais a pagar o dinheiro de proteção à máfia.
Foi um emparelhamento audacioso, principalmente porque os Cordis eram suspeitos de fazer parte do esquema de proteção. O mentor improvável ajudou Cordi entender o terrível preço de crime organizado, transportando-o incógnito para cerimônias fúnebres para as vítimas da máfia.
Mariano Nicotra, o dono de uma empresa de construção local, disse Cordi o que tinha acontecido quando ele se recusou a pagar o dinheiro de proteção: o carro foi incendiado e sua filha ostracismo. Nicotra ainda deu o cão da família por causa de ameaças da máfia feitas anda impossível.
Lentamente, Cordi começou a mudar. Duas vezes por semana, ele ajudou em um centro de pós-escola para crianças de lares problemáticos, apesar de fazer algo quase alienígena no 'Ndrangheta.
Mudou-se rigidamente, sempre abotoado e vestindo uma jaqueta, mesmo em passeios ao litoral. Mas ele participou de boa vontade, um supervisor lembrou. Um dia, houve um grande avanço quando Cordi estalou como uma galinha para fazer as crianças rirem.
Seu exílio não era todo o trabalho duro. Nas noites de sábado, Interdonato levou o adolescente para comer pizza e cervejas, e até mesmo para discotecas. Ele começou a ganhar o respeito por causa de sua personalidade, não o seu nome.
Semanas antes Cordi deveu-se a deixar o centro, ele se rebelou. Ele fez as malas e tentou fugir, mas sua mãe o convenceu a ficar.
Em fevereiro, no seu aniversário de 18 anos, o exílio de Cordi finalmente terminou e ele voltou para casa para Locri.
Em uma carta ao jornal Corriere della Sera, em maio, ele deixou claro que ele não estava repudiando sua família, mas admitiu que ele queria levar uma vida limpa. Cordi lembrou que certa manhã, durante o exílio, ele foi para o mar e olhou para Calabria. "Desta vez, eu vi isso de outra perspectiva; Fui vê-lo a partir de outro lugar ", disse ele. "Mas era eu que estava diferente."