Quem acompanhou a história pública do ex-governador do Rio, Leonel Brizola, sabe bem dos desentendimentos que ele teve com os grandes monopólios da comunicação, em especial com as Organizações Globo. Um destes desentendimentos culminou com um histórico momento na TV Brasileira, em especial na TV Globo: o direito de resposta cedido para Brizola no Jornal Nacional.
Pois bem, vamos entender de início! Roberto Marinho, que controlava o jornal O Globo e a Rádio Globo, fez pressão contra Brizola quando este postulava o cargo de Ministro da Fazenda de João Goulart. Marinho foi um dos empresários que apoiou o Golpe de 1964, golpe que forçou Brizola a ir para o exílio.
Em 1984 Brizola quebrou o monopólio da Rede Globo nas transmissões de carnaval, concedendo o direito também à Rede Manchete. A emissora de Marinho então desistiu de cobrir o evento. A expressiva queda de audiência durante os desfiles fizeram a Globo recuar e aceitar transmitir o evento a partir de 1985 junto com a Manchete.
Em 1992, Roberto Marinho, em um editorial no jornal O Globo e no noticiário Jornal Nacional, chamou Brizola de “senil”. Brizola, então, amparado pela justiça teve um Direito de Resposta de aproximadamente 3 minutos lido ao vivo no Jornal Nacional por Cid Moreira, que estava visivelmente constrangido.
No texto, Brizola destaca bastante o monopólio exercido pelas Organizações Globo, e chega a dizer, amparado por pesquisas, que tudo na Globo é tendencioso e manipulado.
“Todo sabem que eu, Leonel Brizola, só posso ocupar espaço na Globo quando amparado pela Justiça. Aqui, citam o meu nome para ser intrigado, desmerecido e achincalhado perante o povo brasileiro”. [...]
“Todos sabem que critico, há muito tempo, a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. [...] Até mesmo a pesquisa mostrada ontem revela como tudo na Globo é tendencioso e manipulado.”
![]()
Pois bem, vamos entender de início! Roberto Marinho, que controlava o jornal O Globo e a Rádio Globo, fez pressão contra Brizola quando este postulava o cargo de Ministro da Fazenda de João Goulart. Marinho foi um dos empresários que apoiou o Golpe de 1964, golpe que forçou Brizola a ir para o exílio.
Em 1984 Brizola quebrou o monopólio da Rede Globo nas transmissões de carnaval, concedendo o direito também à Rede Manchete. A emissora de Marinho então desistiu de cobrir o evento. A expressiva queda de audiência durante os desfiles fizeram a Globo recuar e aceitar transmitir o evento a partir de 1985 junto com a Manchete.
Em 1992, Roberto Marinho, em um editorial no jornal O Globo e no noticiário Jornal Nacional, chamou Brizola de “senil”. Brizola, então, amparado pela justiça teve um Direito de Resposta de aproximadamente 3 minutos lido ao vivo no Jornal Nacional por Cid Moreira, que estava visivelmente constrangido.
No texto, Brizola destaca bastante o monopólio exercido pelas Organizações Globo, e chega a dizer, amparado por pesquisas, que tudo na Globo é tendencioso e manipulado.
“Todo sabem que eu, Leonel Brizola, só posso ocupar espaço na Globo quando amparado pela Justiça. Aqui, citam o meu nome para ser intrigado, desmerecido e achincalhado perante o povo brasileiro”. [...]
“Todos sabem que critico, há muito tempo, a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. [...] Até mesmo a pesquisa mostrada ontem revela como tudo na Globo é tendencioso e manipulado.”
