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Meninas do surfe competem na praia da Joaquina, em Florianópolis

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Competição reúne 170 surfistas de 23 países diferentes em busca de vagas na elite do surfe mundial

Meninas do surfe competem na praia da Joaquina, em Florianópolis

O Oceano Santa Catarina Pro iniciou neste sábado apenas com as meninas na água. Às 8h, as surfistas iniciaram as disputas pela etapa 5 estrelas, que vale 2 mil pontos. Entre as mulheres são 26 atletas de 10 países diferentes, sendo sete atletas brasileiras. A competição masculina está em espera por melhores condições até a amanhã cedo quando ocorre outra avaliação das ondas.

O evento vale pontos para o ASP Qualification Series (antigo WQS), que define os surfistas que avançarão para o WCT (elite do surfe) em 2015. Entre masculino e feminino, estão reunidos 170 surfistas profissionais em Florianópolis. Além do maior número de surfistas na competição (144), a etapa masculina é seis estrelas e vale 3.500 pontos, enquanto a feminina é cinco estrelas, por isso preferência pelas melhores condições do mar.

O evento segue até sábado 25 de outubro, mas a competição feminina deve encerrar antes, por volta de terça ou quarta-feira. Confira as baterias que começam nesta manhã:

1: Coco Ho (HAV), Garazi Sanchez (ESP), Suelen Naraisa (BRA)
2: Maud Le Car (FRA), Philippa Anderson (AUS), Luana Coutinho (BRA), Lucia Indurian (ARG)
3: Tatiana Weston-Webb (HAV), Faye Zoetmulder (AFR), Zoe McDougall (HAV)
4: Alessa Quizon (HAV), Jacqueline Silva (BRA), Juliana Meneghel (BRA)
5: Nikki Van Dijk (AUS), Keshia Seelo (ING), Nathalie Martins (BRA)
6: Keely Andrew (AUS), Chelsea (BRB), Camila Cassia (BRA), Rayssa Fernandes (BRA)
7: Silvana Lima (BRA), Shelby Detmers (EUA), Chantalla Furlanetto (BRA)
8: Pauline Ado (FRA), Tanika Hoffman (AFR), Karol Ribeiro (BRA)


SC no mapa do surfe

O retorno de uma etapa do circuito mundial à Joaquina, um ano depois da edição do Mundial Pro-Junior, representa a volta de Santa Catarina e de Florianópolis ao calendário mundial do surfe e mexe com a memória dos apaixonados pelo esporte. A praia já recebeu etapas do Mundial na década de 1980 e entre 1992, quando foi implantada a segunda divisão do surfe (WQS), e 2012 a Joaca teve 11 etapas da competição do evento qualificatório. Mas desde 2003, quando recebeu outra etapa do WCT, deixou o uma década de saudades dos grandes eventos.

A Joaquina sempre teve um grande apelo ao surfe. Mas essa cultura do esporte é forte em todo o estado de Santa Catarina e isso colabora para eventos desse porte retornarem avalia Roberto Perdigão, diretor da ASP South America.

Desde quinta-feira a Joaquina começou a incorporar o clima da competição. Surfistas estrangeiros e brasileiros lotaram os hotéis da região. Manhã cedo e fim de tarde, as ondas, mesmo que as sem boas condições, recebem os atletas para treinarem. Na rua, inglês e português se misturam. Nas dunas, a estrutura do evento se impõe. Mas a presença de atletas de ponta mexe também com o futuro do surfe local

Os meninos que correm o amador podem estar aqui, ver e sonhar em dia competir nesse nível. Proporciona esse contato e aprendizado no quinta de casa avalia Fred Leite, presidente da Federação Catarinense de Surfe (Fecasurf).

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