Triste ou feliz coincidência, O Último Concerto, um dos derradeiros longas do ator Philip Seymour Hoffman a desembarcar no circuito comercial, tem como tema central a finitude.
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Em cartaz a partir deste fim de semana no país, o longa traz Hoffman como o segundo violinista de um quarteto de cordas que, depois de 20 anos de uma bem-sucedida carreira, ameaça se despedaçar quando o violoncelista do grupo descobre ter Parkinson e se vê obrigado a parar. Philip Seymour Hoffman foi encontrado morto em seu apartamento, em Nova York, em fevereiro deste ano, vítima de uma provável overdose de heroína.
Em O Último Concerto, filmado em 2012 mas só agora lançado, o ator é Robert Gelbart, violinista subordinado a Daniel Lerner (Mark Ivanir), criador e primeiro violino do grupo, e casado com Juliette (Catherine Keener), a violista do quarteto. Criada pelo violoncelista Peter Mitchell (Christopher Walken, ótimo no papel) após a morte prematura da mãe musicista, Juliette é quem mais sente a sua aposentadoria forçada, e trai o marido na tentativa de manter Peter o maior tempo possível junto ao grupo. Pelas costas de Robert, ela combina com Daniel que, se ele convencer o violoncelista a tocar o quanto puder, à base de medicamentos, ela conversará com Robert para que ele desista da ideia de alternar com Daniel como primeiro violino do quarteto, proposta que surge quando Peter anuncia que o concerto inaugural da nova temporada deverá ser o seu último.
São muitos os fins abordados pelo filme. Enquanto Peter tem de lidar com o fim da carreira e com a proximidade da morte, vulto que a debilidade física provocada pelo Parkinson suscita, e todo o grupo precisa encarar o inevitável término de um ciclo, Robert e Juliette vão se ver diante de um possível ponto final no casamento. Magoado com a traição da mulher, o violinista vai para a cama com uma colega de jogging, que encontra todos os dias no Central Park. Juliette descobre e não perdoa: põe o marido, de violino e cuia, para fora de casa.
Em O Último Concerto, filmado em 2012 mas só agora lançado, o ator é Robert Gelbart, violinista subordinado a Daniel Lerner (Mark Ivanir), criador e primeiro violino do grupo, e casado com Juliette (Catherine Keener), a violista do quarteto. Criada pelo violoncelista Peter Mitchell (Christopher Walken, ótimo no papel) após a morte prematura da mãe musicista, Juliette é quem mais sente a sua aposentadoria forçada, e trai o marido na tentativa de manter Peter o maior tempo possível junto ao grupo. Pelas costas de Robert, ela combina com Daniel que, se ele convencer o violoncelista a tocar o quanto puder, à base de medicamentos, ela conversará com Robert para que ele desista da ideia de alternar com Daniel como primeiro violino do quarteto, proposta que surge quando Peter anuncia que o concerto inaugural da nova temporada deverá ser o seu último.
São muitos os fins abordados pelo filme. Enquanto Peter tem de lidar com o fim da carreira e com a proximidade da morte, vulto que a debilidade física provocada pelo Parkinson suscita, e todo o grupo precisa encarar o inevitável término de um ciclo, Robert e Juliette vão se ver diante de um possível ponto final no casamento. Magoado com a traição da mulher, o violinista vai para a cama com uma colega de jogging, que encontra todos os dias no Central Park. Juliette descobre e não perdoa: põe o marido, de violino e cuia, para fora de casa.