A um dia do início da Copa do Mundo, agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática cumprem mandados de busca e apreensão na casa de nomes conhecidos das manifestações.
Segundo o coletivo Mídia Independente Coletiva (MIC), a ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, foi uma das levadas para a delegacia.
No início do ano, Sininho foi apontada como black bloc, mas o pai dela negou que a filha participasse de protestos violentos.
A ação dos agentes seria "preventiva", uma vez que organizações planejam atos no dia do jogo de abertura – em diversas cidades brasileiras. Mas a Polícia Civil não confirmou ainda o motivo da operação.
O coletivo Mídia Ninja condenou a operação dos policiais civis e classificou de 'Estádio de Exceção'. "O Estado se antecipa e prende por 'futuros crimes' numa tentativa de intimidar os manifestantes", informou a rede de comunicadores em seu site.
Os representantes do coletivo criticam a falta de diálogo sobre o Mundial com a sociedade. "A Mídia Ninja repudia qualquer forma de veto a liberdade de expressão e ao direito constitucional de manifestação."