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Rodolfo Konder morre aos 76 anos em São Paulo


O jornalista, escritor e professor universitário Rodolfo Konder morreu aos 76 anos na manhã de ontem em São Paulo.
 
De acordo com sua mulher, Silvia Gyuru Konder, com quem era casado há quase 40 anos, Konder morreu devido a complicações no tratamento de um câncer. Ele estava internado há dois meses no hospital Beneficência Portuguesa. Há 20 dias, ele foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde morreu às 10h30.
 
"Ele estava em uma batalha insana contra o câncer. Rodolfo foi uma pessoa muito séria, muito íntegra, muito intrigante. Era um excelente pai. Muito divertido. Foi uma perda muito grande", disse Silvia. O corpo de Konder foi cremado ontem às 17h, no Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra (Grande SP), em cerimônia restrita aos familiares. 

Konder era diretor da representação da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) em São Paulo. Natural de Natal (Rio Grande do Norte), Konder nasceu em 1938, filho de Valério Konder, que foi dirigente do PCB, e de Ione Coelho. Era irmão do filósofo Leandro Konder e de Luíza Eugênia Konder. O jornalista deixa um filho.
Um dos maiores defensores das liberdades e destacado militante contra a ditadura militar (1964-1985), Konder foi preso político em 1975, ao lado do jornalista Vladimir Herzog. Ele foi testemunha do assassinato sob tortura, em 1976, de Herzog nas dependências do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna) em São Paulo.
 
Konder foi secretário de Cultura de São Paulo nos governos Paulo Maluf (1993-1996) e Celso Pitta (1997-200). Além disso, foi membro do Conselho da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura), integrou a diretoria da Bienal de São Paulo e foi presidente da Comissão Municipal para as Comemorações dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
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