O show do MC Daleste, morto após levar um tiro em apresentação na noite de sábado (6) em um conjunto habitacional de ![]()
Campinas (SP), foi anunciado como atração surpresa durante a semana para os moradores. A quermesse realizada no CDHU San Martin pelo sexto ano seguido deveria ter terminado no último domingo (30), mas foi prorrogada por conta do show do funkeiro.
“Há duas semanas anunciaram que haveria um show surpresa, mas até então ninguém sabia quem era. No último domingo (30), quando era para a festa terminar, é que passaram a dizer que era o Daleste que viria tocar” diz a moradora Bruna Silva, de 20 anos, que acompanhava o show ao lado do namorado, do filho de três anos e de um sobrinho de 13. “Estava tudo tranquilo, mas de repente a gente ouviu um barulho e ele já estava caído no palco. Foi uma correria, teve gente que caiu, perdeu sapato”.
saiba mais
A festa era gratuita e aberta a moradores de fora. O conjunto conta com mais de dois mil apartamentos, divididos em 10 quadras. Segundo alguns moradores, ao menos três mil pessoas acompanhavam o show na noite de sábado. Eles relatam que o uso de drogas é habitual.
“Fui no primeiro dia de festa e vi que não era pra mim. Em outros anos era mais familiar, mas depois passou a ter muita droga. O uso de maconha e cocaína era descarado” diz uma moradora, que não quis se identificar.
A 6ª Quermesse era organizada por um grupo de moradores do CDHU, mas a reportagem doG1 não localizou nenhum dos responsáveis. O produtor do músico foi contatado, mas não atendeu aos telefonemas.![]()
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“Há duas semanas anunciaram que haveria um show surpresa, mas até então ninguém sabia quem era. No último domingo (30), quando era para a festa terminar, é que passaram a dizer que era o Daleste que viria tocar” diz a moradora Bruna Silva, de 20 anos, que acompanhava o show ao lado do namorado, do filho de três anos e de um sobrinho de 13. “Estava tudo tranquilo, mas de repente a gente ouviu um barulho e ele já estava caído no palco. Foi uma correria, teve gente que caiu, perdeu sapato”.
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A festa era gratuita e aberta a moradores de fora. O conjunto conta com mais de dois mil apartamentos, divididos em 10 quadras. Segundo alguns moradores, ao menos três mil pessoas acompanhavam o show na noite de sábado. Eles relatam que o uso de drogas é habitual.
“Fui no primeiro dia de festa e vi que não era pra mim. Em outros anos era mais familiar, mas depois passou a ter muita droga. O uso de maconha e cocaína era descarado” diz uma moradora, que não quis se identificar.
A 6ª Quermesse era organizada por um grupo de moradores do CDHU, mas a reportagem doG1 não localizou nenhum dos responsáveis. O produtor do músico foi contatado, mas não atendeu aos telefonemas.